E hoje vamos de post especial com as informações sobre o casamento real realizado na capela de São Jorge, em Windsor, que deu o que falar. No olhar de uma plebéia que vos escreve, vamos embarcar neste casamento com seus protocolos e com a quebra deles também.
Meghan, atriz norte americana de 36 anos anos, divorciada (isso mesmo divorciada) desde 2013 do cineasta Trevor Engelson. Conhecida pelos seus papéis de Rahel Zane, na série Suits e de Amy Jessup na série Fringe. Participou ainda em filmes como Remember Me, Horrible Bosses e Anti-Social. Meghan encerrou sua carreira de atriz e agora se dedicará à causas humanitárias.
Vamos agora para o casamento né?
A primeira quebra de protocolo foi o pai de Meghan, Thomas Markle não ter entrado com a noiva na cerimônia. O motivo foi que precisou submeter a uma cirurgia no coração. Ele necessitou repouso, inclusive assistiu a cerimônia em sua casa, na Califórnia.
Para site TMZ, ele mandou um recado para a filha: “Minha bebê está linda e parece muito feliz. Queria estar lá e desejo a eles todo amor e felicidade.”
Mas então, quem foi que entrou com Meghan?? Meghan entrou sozinha acompanhada por dez crianças que fizeram pares de damas de honra e pajens e entre eles George e Charlotte, filhos do duque William e da duquesa Kate Middleton. Meghan foi recebida pelo príncipe Charles, pai do Harry. Ao invés de seguir do lado direito do futuro sogro, a noiva entrou do lado esquerdo.
Outra quebra de protocolo foi que Harry tirou o véu do rosto da noiva antes dos votos. E durante os votos, seguindo os passos da tradição deflagrada pela princesa Diana, Meghan não pronunciou a palavra “obediência”, pois os votos tradicionais para a mulher costumam citar” love, cherish and obey” (amar, cuidar e obedecer), mas a noivinha pronunciou apenas “love and cherish” (amar e cuidar).
A cerimônia começou pouco depois do meio dia (08h do horário de Brasília), pouco depois porque foram uns 06(seis)minutos de atraso. Lembrando que os britânicos levam muito a sério a pontualidade !
O que podemos observar é que o casal de noivos imprimiu muita personalidade e autenticidade na cerimônia: teve coro gospel; a leitura da homilia feita por um reverendo negro americano; a escolha do vestido minimalista da noiva (vou abrir um parágrafo sobre o vestido já), até no buquê refletiu muita personalidade.
Um destaque para a música maravilhoooosaaaaa tocada : “Stand By Me” tocada por um coral gospel. A canção foi lançada em 1962 de autoria de Ben E. King e Stephen King e até hoje muito tocada, em especial nas cerimônias de casamentos. Observem que depois da cerimônia real ter ela, teremos chuva de casamentos agora com a presença de “Stand By Me” nas músicas. Aguardem….
EFE/EPA/LAUREN HURLEY
(Odd Andersen/Pool)
(Dominic Lipinsk/Pool)
(Owen Humphreys/Pool/Reuters)
(Ben Birchall/Pool/Reuters)
Sobre o vestido, véu e sapato:
Um longo contemporâneo minimalista branco com pouco volume na saia. O modelo com decote em canoa, mostra parte do ombro da Meghan. O vestido possui manga longa, deixando apenas parte do braço de fora.
O véu possuiu 05 (cinco) metros, feito de tule com flores bordadas à mão em fios de organza e seda e representando a flora e a união dos 53 países da Comunidade Britânica, organização intergovernamental commonwealth. Além da flor wintersweet (que cresce nos jardins de Kensington) e california poppy, típica do estado da Califórnia, onde Meghan nasceu. O véu teve um baita significado, hein!
O vestido foi assinado pela estilista britânica Clare Waight Keller, que por sinal se tornou no ano passado a primeira mulher a assumir a direção artística da Givenchy. Os sapatos da noivinha também foram feitos a partir de um modelo da mesma marca.
Meghan conheceu Clare no início deste ano e após a escolha da estilista. Na escolha do modelo, ambas optaram por uma “estética elegante, corte impecável e comportamento descontraído”. Segundo o palácio, Clare procurou tecidos por toda Europa e escolheu uma seda com um suave brilho.
Os pajens que seguraram o véu. Lindo né?
Sobre a tiara, bracelete, brincos e anel:
A atriz usou uma tiara nada mais nada mais com mais de 100 diamantes, feita de diamante e platina, de 1932, já o broche central é de 1893. A tiara pertenceu à avó da Rainha Elizabeth II, Maria de Teck, tataravó de Harry. Já o bracelete e brincos são da Cartier.
Eu fiquei babando nesta tiara, que jóia regada de valor de realeza. Vá imagino que assim como a música Stand By Me teremos muuuitas tiaras réplicas da desta tiara usada pela Meghan.
(reprodução revista veja)
A tradicional joalheria Cleave & Company foi a escolhida pelo casal para fazer seus anéis de casamento. O anel de Markle foi feito com o ouro galês dado pela rainha Elizabeth II. A empresa também fez seu anel de noivado.
(Getty Images)
Sobre o buquê:
Mais um detalhe que refletiu a personalidade de identidade dos noivos foi no buquê. A véspera do casamento, o próprio Harry escolheu algumas das flores no jardim do Palácio de Kensington e as colocou no buquê criado pela florista Philippa Craddock. Entre as flores estava a Miosótis, flor preferida da Princesa Diane, sua mãe. Harry queria homenagear sua mãe com esse ato. Lindo né?
O buquê ainda contava com lírio do vale, jasmim entre outras flores. Ah, os ramos de murta, tradição nos casamentos da família real desde o século XIX, também estavam presentes. Eles representam a erva do amor.
(WPA Pool/Getty Images)
(WPA Pool/Getty Images)
O Bolo:
A americana Claire Ptak, dona da loja Violet Bakery, em Londres, foi a responsável por produzir o doce. Na receita, o bolo leva xarope de flor de sabugueiro feito na própria residência da rainha na região de Sandringham, na Inglaterra. Já o recheio é feito de limões de Amalfi e creme de manteiga de sabugueiro. Para decorar, a sobremesa recebeu uma cobertura de creme de manteiga de merengue suíço e cerca de 150 flores frescas, incluindo peônias e rosas.
Mas afinal como Meghan deverá ser chamada após o casamento?
Ao contrário do que se diz popularmente, em nenhum momento Meghan poderia ser princesa, pois as regras da monarquia britânica não permitem. Apenas pessoas com sangue real podem ter esse título. No máximo, ao se casar, ela poderia ser considerada sua alteza real princesa Henry de Gales, “herdando” inclusive o nome do marido junto ao título. Mas como a Rainha Elizabeth concedeu o título de nobreza de Duque ao neto, ela passa a ser Duquesa de Sussex.
(Dylan Martinez/Reuters)
Espero que tenham gostado!
Houve críticas sobre a make muito leve, parecendo que acordou, prendeu o cabelo e foi casar . Também vi muitas críticas do vestido, em que disseram ser um vestido simples.
Também teve o grupo que me disse, na Live que fiz no instagram, que brasileiras precisavam aprender com Meghan o que é belo e o que é chique, porque brasileira usa maquiagem demais e isso é errado, que tínhamos que ser assim como a Meghan.
Agora vou expor minha opinião de plebéia: Não acho que devemos desvalorizar nem um estilo e nem o outro, não se compara as culturas e pelo que pude observar o casamento de Meghan e Harry foi dotado de significados, simbologias e mensagens que foram passadas. Ela imprimiu um certo feminismo e passou uma mensagem de autenticidade e reflexo de um estilo sóbrio, simples, porém elegante.
E ser simples não significa não querer coisas de boa qualidade, nem viver na penúria. Ser simples é dar valor às pequenas coisas e aos pequenos gestos . É respeitar as pessoas pelo que elas são e não pelo que possuem de bens materiais. E acredito que Meghan e Harry passaram essa mensagem, em suas escolhas. Por exemplo, ela mesmo quis fazer sua maquiagem com ajuda de amigos que segundo o que li, eram maquiadores. Harry colheu algumas flores do jardim do Palácio… e por ai vai.
A cultura brasileira não é a mesma que a europeia em vários sentidos, mas vamos nos ater aqui à casamento. Não é porque a noiva brasileira gosta de casamentos com mais detalhes ou mais “luxos”, que ela está errada por isso, é apenas um gosto. Se é que compete a palavra luxo aqui, já que ao olharmos para a tiara e demais jóias da Meghan, as flores, percebemos muito bem que o casamento não deixou de ser bem VALIOSO rsrsrs.
E também não é porque o casamento é real que necessita ter peças e objetos espalhafatosos, ou seja, exagerados. Ou até mesmo que necessite de maquiagens muito elaboradas ou uma certa renda no vestido. Essas detalhes não ditarão a realeza de um casamento. O que vejo é que Meghan é uma noiva como vocês são e eu fui, que desejou que seu casamento tivesse a sua identidade. Por que querer mostrar algo no casamento que não somos?
Então sinceramente para mim não tem certo e errado nessas escolhas e estilos.
No que se refere ao comentário do vestido dela está meio largo na manga em especial: pelo que eu li e vi a estilista Wanda Borges comentando, a largura da manga foi necessária para o caimento do vestido, pelo tecido dele, se fosse mais apertado não iria ter caimento, segundo ela, isso é normal e adequado. Bom, neste quesito prefiro não opinar porque não tenho conhecimento técnico sobre o tecido dela e como deveria de fato ficar, apenas expus uma informação.
Se encontrarem alguns errinhos, em especial de concordância, não reparem, fiz o post bem corrido, porque tenho um compromisso agorinha, mas não queria que vocês ficassem sem ver mais detalhes do casamento aqui no blog.
As informações foram retiradas da Revista Veja, Globo News, Revista Abril e Capricho.
Beijoossss e até a próxima!